sábado, 12 de maio de 2012

O nó
O medo
E o amor


Me dói
Corrói
Deturba
Esmaga


A solidão
Em contramão
Me alcança
E mais, avança


És tão precioso
Que é odioso
Aos olhos
Impiedosos


O resto... é abraçar o desespero
Encontrar aconchego no deserto
Engolir meu próprio vômito
Corromper meu destino
Em choro, tão desprezado carinho!
Bateu-me a porta da rejeição
E tudo que era bonito
aos olhos invertidos
Revelaram apenas objeção

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