O sentido que as coisas perdem.
Cruzam faróis de estradas mudas.
No reino cego, enxerguei
Que a dor te pune com plumas.
Compreensivo é meu inimigo,
Destrói qualquer uma raíz,
Nutre com sangue a verdade
E não deixa cicatriz.
A vida tem seus reveses,
Desnuda seu espírito,
Alimenta seu sonhar
Com frutos de um pomar aflito.
Paz encontro pelos muros,
Onde me apoio e reflito.
Com palavras que encontrarão,
Atento, um ouvido amigo.
Por Draco Louback
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