domingo, 22 de julho de 2012

Penélope



Para Pollyana Alves Oliveira


tens o direito de deixares de me amar...
tens o direito, porque
mesmo em sua recusa,
amar-te
é saber-te meu mar.
- vastidão! e morte.

minha condição.

tens ainda
o direto
de levar meus sonhos,
pois
que é meu sonhar ...?
senão este teu mesmo exercício do amor em mim.

ainda que em silêncio
- sem que teus demônios eu desperte -
entoarei elegias
num humilde intuito de te louvar...

venho percorrendo universos em busca de nossa paz,
ostentando a luz de Prometeu para iluminar esta senda.

- que ainda teça em teu
tear
de meu sonhar o motivo,
sorriso além às lágrimas em
nossa distância a de
       sa
           guar.

sorriso de lua nova...
trilha perdida
que me embala
neste mar.

15-06-2011

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