Pollyana,
em meu doce dever de te adorar
, humildemente lhe teço esta singela polianteia.
por não cuidar ao teu louvor os metros feitos
, esta ode, em polimétrico ensejo, eu conduzo.
tamanha a confusão de meus sentidos
à tua imagem que polissêmico é meu deleite.
como a dança dos astros, me soam teus
ângulos - intraduzível poliorama.
não bastaria, para traçar-lhe o meu apreço
, dos grandes mestres a excelsa polimatia
se aturdido me esboço em vertigem
diante tua singular imagem - divinal poliprisma.
mesmo não lhe sejam à altura meus versos, nem minha pobre
língua, ainda não o bastante um poliglótico coral de anjos.
ébrio, encontro em ti todos os perfumes!
, todas as cores! em teu eterno e poliantico florescer.
transmuta-me o ser o teu enlevo
, moldo-me aos teus encantos, polimorfo amante de tuas formas.
contemplo, abstraindo-me do tempo
, a policromática matiz de teus olhos.
para os momentos enfermos e todas as dores,
a ternura de teu policresto amor.
há em tua voz, a embalar meus dias
, o terno ritmo de uma polifônica sinfonia.
há, em teus gestos eleitos, uma polidez
que excede a das mais altas musas.
ah! é minha fome excessiva de teu calor
, polífago adicto de teu corpo.
sou poligamicamente apaixonado
por todas as mulheres que confluem em teu ser -
máxima expressão da feminilidade.
Pollyana,
eu te poliamo!
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