O completo vazio que me toma torna-me mais frágil
O que era amor pleno e gentil, agora me aprisiona em morbido silêncio
A dúvida de ser,
Me corrói o intímo e me queima o estômago
É pecado amar demais?
A condenação.
E a confissão: culpada.
Que farei eu com todos os meus sonhos?
Um poço infinitamente profundo me é o chão
O abismo, meu norte
Para aumentar a dor, mais uma dose de descaso
A incerteza em saber o que virá
E aquela voz que me adoçava os ouvidos, cruelmente pos-me em naúfrago
Contudo, me afundo em meus próprios dilemas
Da vida?
Só mais um espinho que me sangra em constancia
Em um instante, um instante apenas, o seguro voltou-se ao receio
A alegria em dor
E aquele azul tão intenso, em escarlate
A solidão me consome
Será eu uma escolhida da solidão?
Se viver só é meu destino, despeço-me do céu e a das estrelas
Em meu próprio recuo encontro meu consolo
Recolho-me na tentativa de ainda restar ao menos um adeus
Por Pollyana Oliveira
sexta-feira, 27 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
O distante mais perto, a vontade mais desejada
te ler nas entrelinhas
te reconhecer nos detalhes
te afiar os dentes
depurar seu espirito
arrancar seus sapatos
rasgar teu medo
afogar suas magoas
embreagar seus sentidos
analisar teu retrato
esculachar seu receio
te empurrar pro meu abismo
Por Pollyana Oliveira
te reconhecer nos detalhes
te afiar os dentes
depurar seu espirito
arrancar seus sapatos
rasgar teu medo
afogar suas magoas
embreagar seus sentidos
analisar teu retrato
esculachar seu receio
te empurrar pro meu abismo
Por Pollyana Oliveira
Sorrateira e sombria aparecestes
Em solidão pálida e cruel espírito
Os teus braços frios que buscam pelas almas, abraçaram-me em sonho desta vez
Porque me perseguistes?
E tão declaradamente assustadora te escancarastes
A mim me resguardo, mas aos meus sou tão valente quanto vós
Não te enganes
Por Pollyana Oliveira
Em solidão pálida e cruel espírito
Os teus braços frios que buscam pelas almas, abraçaram-me em sonho desta vez
Porque me perseguistes?
E tão declaradamente assustadora te escancarastes
A mim me resguardo, mas aos meus sou tão valente quanto vós
Não te enganes
Por Pollyana Oliveira
terça-feira, 17 de maio de 2011
Vivendo e Des.Aprendendo
Se acreditasse mais nas pessoas seria mais feliz;
O cachorro é sim o melhor amigo do homem e da mulher também;
Tomar café a noite tira o sono e não é mentira da vovó;
Eu magoo
Tu magoas
Ele magoa
Nós magoamos
Vós magoais
Eles magoam e isso é demasiado humano;
Achar o primeiro fio de cabelo branco dá desespero;
Não, as pessoas nem sempre adivinham nossos pensamentos;
Andar de avião não é a melhor coisa do mundo, mas deitar em sua cama depois de um dia cruel é uma delas;
Pudim é bommmm, mas engorda;
O principe Encantado existe, é um personagem do conto de fadas;
Não se chega no Japão cavando um buraco no quintal,
E nem criar um carneiro como cachorro da certo;
As pessoas mentem para defender seus próprios interesses;
O Chaves não tem só 8 anos e o natural é torcer para o Jerry e não para Tom;
Homem que não chora irá se esforçar muito para lhe fazer chorar,
Se ele não elogia sua comida, cuspa no prato e dê pra ele comer, principalmente se for sorvete, pois a vingança é um prato que se come frio,
A irmã dele não é sua amiga, é irmã dele;
Unicórnio não existe, nem na África;
Isca de peixe é um aperitivo e não um peixe pequeno que é atrativo para fisgar um peixe grande;
Peixe grande e suas historias é um bom filme e cachorro grande, uma boa banda;
Todo mundo solta pum;
Os ypês florescem cada cor em um tempo diferente;
Às vezes os hormônios PYY tiram férias;
"Banho maria" não é picar a barra de chocolate e jogar na água fervente;
Quando os animais morrem, não vão para o céu;
Respeito é bom e nunca é demais;
Engov não limita seu grau de alcoolismo;
Nietzche não matou Jesus, foi Poncio Pilatos;
O que não te mata, te fortalece, te engorda e dá raiva pra cacete;
Perder nem sempre é ruim, uns quilinhos a menos não faz mal a ninguém;
Tampa e panela são utensílios de cozinha e não encontro de duas pessoas que se completam;
O Brasil não foi descoberto no Parque dos Ingás;
Esperar ligação é foda, o melhor é desligar o telefone e não ter a certeza de que ele não te ligou no dia seguinte;
Às vezes é preciso imitar Kátia, a cega;
A vóvó Mafalda era homem e fomos enganados logo na primeira infãncia;
Aliás, papai Noel, coelhinho da Páscoa, duende... são coisas que os pais viram lá nos 60;
Elvis não morreu, ele sequer existiu, na verdade ele é produto do nosso inconsciente coletivo;
Quanto mais velhos ficamos, mais sábios, mais ranzinzas, cansados, preguiçosos e exigentes nos tornamos, o melhor então é permanecer jovem, intransigentes, arrogantes e
Por Pollyana Oliveira
O cachorro é sim o melhor amigo do homem e da mulher também;
Tomar café a noite tira o sono e não é mentira da vovó;
Eu magoo
Tu magoas
Ele magoa
Nós magoamos
Vós magoais
Eles magoam e isso é demasiado humano;
Achar o primeiro fio de cabelo branco dá desespero;
Não, as pessoas nem sempre adivinham nossos pensamentos;
Andar de avião não é a melhor coisa do mundo, mas deitar em sua cama depois de um dia cruel é uma delas;
Pudim é bommmm, mas engorda;
O principe Encantado existe, é um personagem do conto de fadas;
Não se chega no Japão cavando um buraco no quintal,
E nem criar um carneiro como cachorro da certo;
As pessoas mentem para defender seus próprios interesses;
O Chaves não tem só 8 anos e o natural é torcer para o Jerry e não para Tom;
Homem que não chora irá se esforçar muito para lhe fazer chorar,
Se ele não elogia sua comida, cuspa no prato e dê pra ele comer, principalmente se for sorvete, pois a vingança é um prato que se come frio,
A irmã dele não é sua amiga, é irmã dele;
Unicórnio não existe, nem na África;
Isca de peixe é um aperitivo e não um peixe pequeno que é atrativo para fisgar um peixe grande;
Peixe grande e suas historias é um bom filme e cachorro grande, uma boa banda;
Todo mundo solta pum;
Os ypês florescem cada cor em um tempo diferente;
Às vezes os hormônios PYY tiram férias;
"Banho maria" não é picar a barra de chocolate e jogar na água fervente;
Quando os animais morrem, não vão para o céu;
Respeito é bom e nunca é demais;
Engov não limita seu grau de alcoolismo;
Nietzche não matou Jesus, foi Poncio Pilatos;
O que não te mata, te fortalece, te engorda e dá raiva pra cacete;
Perder nem sempre é ruim, uns quilinhos a menos não faz mal a ninguém;
Tampa e panela são utensílios de cozinha e não encontro de duas pessoas que se completam;
O Brasil não foi descoberto no Parque dos Ingás;
Esperar ligação é foda, o melhor é desligar o telefone e não ter a certeza de que ele não te ligou no dia seguinte;
Às vezes é preciso imitar Kátia, a cega;
A vóvó Mafalda era homem e fomos enganados logo na primeira infãncia;
Aliás, papai Noel, coelhinho da Páscoa, duende... são coisas que os pais viram lá nos 60;
Elvis não morreu, ele sequer existiu, na verdade ele é produto do nosso inconsciente coletivo;
Quanto mais velhos ficamos, mais sábios, mais ranzinzas, cansados, preguiçosos e exigentes nos tornamos, o melhor então é permanecer jovem, intransigentes, arrogantes e
Por Pollyana Oliveira
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Separados
Diante de nós
distante do eixo
Na fagulha do acaso
No fracasso de outros desejos
Assim nos encontramos
Em constante querer
ou delicados no amar
Talvez o medo do desconhecido
Mas a coragem de submeter-se
À propósito do proprio destino, lancei mão de você
Separados do mundo
Separado para mim
Separada para você
Assim somos
Juntamente separados um para o outro
Talvez à pretenção de ser "Juntos", um texto sobre nós
Me li em suas palavras
Me releio em seus olhos
Arrisco a soar-me abusadamente importante
No avesso da vida
Particularmente me encontro
Nos teus braços,
Em tua pele,
Na poesia,
No não dito;
me corrompo
Sou declaradamente sua
Por Pollyana Oliveira
distante do eixo
Na fagulha do acaso
No fracasso de outros desejos
Assim nos encontramos
Em constante querer
ou delicados no amar
Talvez o medo do desconhecido
Mas a coragem de submeter-se
À propósito do proprio destino, lancei mão de você
Separados do mundo
Separado para mim
Separada para você
Assim somos
Juntamente separados um para o outro
Talvez à pretenção de ser "Juntos", um texto sobre nós
Me li em suas palavras
Me releio em seus olhos
Arrisco a soar-me abusadamente importante
No avesso da vida
Particularmente me encontro
Nos teus braços,
Em tua pele,
Na poesia,
No não dito;
me corrompo
Sou declaradamente sua
Por Pollyana Oliveira
terça-feira, 5 de abril de 2011
No és (el) Rosa
Quem dera pudesse ser uma rosa qualquer
Ou até mesmo um espinho
Uma flor desabrochando em seus pecados mais intimos
Um acordo brutal maquiado pelo cotidiano
parte da aposta
Concentração arbitrariamente divagada
Como eu queria ser como todas as outras
Castas
Rasas
Languidas
Puras
Delicadas
Viver a felicidade falsa
Rir das suas piadas
Me apavorar com a corrupção
Quem dera pusse esquecer-me do caos
do avesso
daquilo que preferem mascarar
da saudade de alguém que pudesse vir a ser alguém, de repente
Que dom tenho eu além do permanecer viva?
Não sou rosa
Não sou flor que se cheire
Definitivamente
Nem todas as outras
Ou algumas delas
Em um bouquet de decepções
Eu te ofereço minha outra metade
Por Pollyana Oliveira
Ou até mesmo um espinho
Uma flor desabrochando em seus pecados mais intimos
Um acordo brutal maquiado pelo cotidiano
parte da aposta
Concentração arbitrariamente divagada
Como eu queria ser como todas as outras
Castas
Rasas
Languidas
Puras
Delicadas
Viver a felicidade falsa
Rir das suas piadas
Me apavorar com a corrupção
Quem dera pusse esquecer-me do caos
do avesso
daquilo que preferem mascarar
da saudade de alguém que pudesse vir a ser alguém, de repente
Que dom tenho eu além do permanecer viva?
Não sou rosa
Não sou flor que se cheire
Definitivamente
Nem todas as outras
Ou algumas delas
Em um bouquet de decepções
Eu te ofereço minha outra metade
Por Pollyana Oliveira
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Eu hoje estou pagando
Na mesma moeda com pensamento corrosivo-destrutivo-arrasador.
Vou devolvendo cada centavo, alimentando a pança imunda e nojeta do porquinho, cada vez mais gordo e cheio de vazio.
A cada escarrada e a cada tossida dos pulmões eu pago o preço.
Não é barato. Não é caro. Não é os olhos da cara, mas o preço da alma.
E o quanto isso me custa?
Já está pago, mas continuo devendo.
O valor embutido no aparente sorriso e na gentileza concedida à mingua de alguns merréis.
Mais uma vez eu pago o preço.
Agradeço o desapego, a indiferença pode vir de brinde. Aleluia ! algo me veio de graça.
Mais uma dose.
A ressaca de algo indigestamente indispensável.
Bate aqui, me chama de puta, eu arremato seu destino e lanço no ralo.
Deixe ir embora, ou não.
Corrompendo com o útero imaturamente cru vou me formando à desgraça inerente, batida com vodka e três cubos de gelo.
A dúvida. A dívida.
Deixe o fogo queimar cada tostão inteiro, sem dó.
Eu não tenho compaixão.
Eu sou é oportunista.
Eu sou o que você tenta esconder - lado negro, o carater raso, a dor da lagrima, o repudio alheio, vontade indesejada.
Me tire do cenário. Me pendure no cabide. Eu te aviso.
Ou você... Eu te aviso.
A conexão foi cortada.
Por Pollyana Oliveira
Vou devolvendo cada centavo, alimentando a pança imunda e nojeta do porquinho, cada vez mais gordo e cheio de vazio.
A cada escarrada e a cada tossida dos pulmões eu pago o preço.
Não é barato. Não é caro. Não é os olhos da cara, mas o preço da alma.
E o quanto isso me custa?
Já está pago, mas continuo devendo.
O valor embutido no aparente sorriso e na gentileza concedida à mingua de alguns merréis.
Mais uma vez eu pago o preço.
Agradeço o desapego, a indiferença pode vir de brinde. Aleluia ! algo me veio de graça.
Mais uma dose.
A ressaca de algo indigestamente indispensável.
Bate aqui, me chama de puta, eu arremato seu destino e lanço no ralo.
Deixe ir embora, ou não.
Corrompendo com o útero imaturamente cru vou me formando à desgraça inerente, batida com vodka e três cubos de gelo.
A dúvida. A dívida.
Deixe o fogo queimar cada tostão inteiro, sem dó.
Eu não tenho compaixão.
Eu sou é oportunista.
Eu sou o que você tenta esconder - lado negro, o carater raso, a dor da lagrima, o repudio alheio, vontade indesejada.
Me tire do cenário. Me pendure no cabide. Eu te aviso.
Ou você... Eu te aviso.
A conexão foi cortada.
Por Pollyana Oliveira
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