sexta-feira, 25 de março de 2011
5 minutos
Quando o pensar já não basta
E o desejo se alastra
A pele arde em fogo
Juntando peças desse jogo
Querer-te para mim seria pretensão
mas que culpa tenho eu então?
De sonhar e acordar sozinha
Curar a falta e a saudade minha
Se escrever me alivia
Essa arma tem valia
Mas de palavras já não basto
São só letras e verbo gasto
Tenho vontade de sumir
Mas não sei pra onde ir
Nada e tudo se misturam
Angustia e vazio me torturam
O que me resta é só o resto
São intenções de alguns gestos
A pobreza do rimar
E a insistencia no amar
Óh coração, por piedade me dê paz
Nem que seja pra parar e ficar donde jáz
Da morte já não tenho medo
Nem do mundo mais apego
Por Pollyana Oliveira
E o desejo se alastra
A pele arde em fogo
Juntando peças desse jogo
Querer-te para mim seria pretensão
mas que culpa tenho eu então?
De sonhar e acordar sozinha
Curar a falta e a saudade minha
Se escrever me alivia
Essa arma tem valia
Mas de palavras já não basto
São só letras e verbo gasto
Tenho vontade de sumir
Mas não sei pra onde ir
Nada e tudo se misturam
Angustia e vazio me torturam
O que me resta é só o resto
São intenções de alguns gestos
A pobreza do rimar
E a insistencia no amar
Óh coração, por piedade me dê paz
Nem que seja pra parar e ficar donde jáz
Da morte já não tenho medo
Nem do mundo mais apego
Por Pollyana Oliveira
quinta-feira, 24 de março de 2011
Cordel da Juntança
Eu vou contar uma historia
De um casal muito arretado
O amor era tão bonito
Pena que eles andavam separados
A menina flor sofria em seu interior
Chorava suas magoas e no desgosto se acabou
Sentia tanta saudade, chorosa feito condor
Sonhava com seu príncipe que era mesmo o seu amor
Esta historia poderia ter um final feliz
Depende de quem conta e do que o verso diz
Eu quero ajudar, a moça muito merece
O rapaz é bom também, sangue quente, cabra da peste
Ele tem cabelo grande, quase quase um Sansão
É muito moderno, tem guitarra elétrica na mão
Sua prosa é bonita e tem beleza
E não é que esse cabra é mesmo um conhecedor das letras?
A menina é muito doce, parece até um figo
Tem os cabelos loiros e um santinho de amigo
Cuida das pessoas, não se importa com o perigo
Precisa de amor, pois seu coração anda partido
E se agora nóis mudasse o rumo dessa história
E desse pra esses dois uma nova trajetória?
Beije ela moço e a coloque em seus braços
Não perca essa donzela que tem o coração em estilhaço
Basta dizer que sim pra mudar esse final
Pegue na mão dela e a livre desse mal
Eu rezo é pros anjinhos que torçam e digam amém
Ela é o seu amor e ele é o seu bem
Veja que beleza a formosura de casal
Agora é esperar pra essa historia ter final
Posso sugerir?
O que acham de um matrimonio e etecetera e tal?
sexta-feira, 18 de março de 2011
El Antifaz - A carta
Estava eu pensando com meus botões: mas que porra toda é essa?
Não se trata apenas de um desperdício, mas de algo que pode ser irreparável, irreversível.
Afinal o que é a solidão?
Fico emputecida quando vejo a vida passar diante dos meus olhos e nem sequer me perguntar: "E ai, quer uma carona?"
Se minha vida passa, se ela muda de direção, escorre no tempo e o caraleo a quatro ... ela tem vontade própria. Se ela tem vontade propria ela não é minha. Se ela não é minha, afinal de quem ela é?
Acabei de me descobrir uma semi-viva ou quase morta.
E o que me deixa mais puta ainda é esse "semi" "quase", odeio coisas médias, mornas, insossas...
Eu to bege. Não! não é força de expressão. To bege mesmo. Sabe aquela corzinha sem graça que não é branco, nem amarelo, nem marrom, nem nada? Então. É bege.
Igual ir numa sorveteria e pedir sorvete de flocos. Tão obvio, tão cliche, tão...tão...Bege!
Agora a frase "seja você mesmo mas não seja sempre o mesmo" virou modinha e mais uma vez me pergunto: " Tá, tá, ok, mas... tú sabes quem és afinal?"
Como ser diferente do que és se nem ao menos se sabe ser alguém?
Acordaaaaaaaa. Eu tenho medo das pessoas.
Quanto fingimento de vida.
Tira essa máscara e vem comigo.
Eu quero me atirar no desconhecido que sou. E seria muita pretenção dizer que me conheço, já que ao começar escrever essa porra aqui, mudei de rumo seu desfecho umas 4 vezes pelo menos. Sim, não sou mais a mesma de 2 minutos atras. Ainda bem.
Nessas horas nem Hume me tiraria do conflito...
Será que tem a ver com o fato de eu ser Polly?
Mas quantas Anas mais existem dentro de mim? Quando acho que conheci quase todas percebo que elas estão numa putaria só. Todas com a xana a flor da pele, se reproduzindo a torto e a direita, multiplicando-se dentro de mim.
Ana! Ana! Anaaaaa!!! Não não, não você, aquela que está na direita, paradinha ali no canto. Sim, você!
Passa aqui depois ok? Não me deixe na mão, to muito precisada de você...
Algumas horas depois nesse mesmo dia...
Ela não passou e a Ana aqui parece não saber como acabar esse texto.
Aliás, sempre tive dificuldade em finalizar as coisas em minha vida: começava aula de violão- parava; aula de capoeira-parava; ingles... ingles acho que comecei umas 3 vezes... e o francês... ah esse eu gostava muito mon amour, mas também parei.
To com fome.
To pensando numa pessoa que está longe...
Quero beber hoje, mas não vou. A propósito, acabei de ficar loira !
Dizer que minha mãe está me chamando é uma boa saída pra acabar isso aqui?
Até loguinho....
Não se trata apenas de um desperdício, mas de algo que pode ser irreparável, irreversível.
Afinal o que é a solidão?
Fico emputecida quando vejo a vida passar diante dos meus olhos e nem sequer me perguntar: "E ai, quer uma carona?"
Se minha vida passa, se ela muda de direção, escorre no tempo e o caraleo a quatro ... ela tem vontade própria. Se ela tem vontade propria ela não é minha. Se ela não é minha, afinal de quem ela é?
Acabei de me descobrir uma semi-viva ou quase morta.
E o que me deixa mais puta ainda é esse "semi" "quase", odeio coisas médias, mornas, insossas...
Eu to bege. Não! não é força de expressão. To bege mesmo. Sabe aquela corzinha sem graça que não é branco, nem amarelo, nem marrom, nem nada? Então. É bege.
Igual ir numa sorveteria e pedir sorvete de flocos. Tão obvio, tão cliche, tão...tão...Bege!
Agora a frase "seja você mesmo mas não seja sempre o mesmo" virou modinha e mais uma vez me pergunto: " Tá, tá, ok, mas... tú sabes quem és afinal?"
Como ser diferente do que és se nem ao menos se sabe ser alguém?
Acordaaaaaaaa. Eu tenho medo das pessoas.
Quanto fingimento de vida.
Tira essa máscara e vem comigo.
Eu quero me atirar no desconhecido que sou. E seria muita pretenção dizer que me conheço, já que ao começar escrever essa porra aqui, mudei de rumo seu desfecho umas 4 vezes pelo menos. Sim, não sou mais a mesma de 2 minutos atras. Ainda bem.
Nessas horas nem Hume me tiraria do conflito...
Será que tem a ver com o fato de eu ser Polly?
Mas quantas Anas mais existem dentro de mim? Quando acho que conheci quase todas percebo que elas estão numa putaria só. Todas com a xana a flor da pele, se reproduzindo a torto e a direita, multiplicando-se dentro de mim.
Ana! Ana! Anaaaaa!!! Não não, não você, aquela que está na direita, paradinha ali no canto. Sim, você!
Passa aqui depois ok? Não me deixe na mão, to muito precisada de você...
Algumas horas depois nesse mesmo dia...
Ela não passou e a Ana aqui parece não saber como acabar esse texto.
Aliás, sempre tive dificuldade em finalizar as coisas em minha vida: começava aula de violão- parava; aula de capoeira-parava; ingles... ingles acho que comecei umas 3 vezes... e o francês... ah esse eu gostava muito mon amour, mas também parei.
To com fome.
To pensando numa pessoa que está longe...
Quero beber hoje, mas não vou. A propósito, acabei de ficar loira !
Dizer que minha mãe está me chamando é uma boa saída pra acabar isso aqui?
Até loguinho....
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Nada além
Apertou
Escondeu
Relaxou
Desapareceu
Um mote glote poste
Morada nua rasgada
De vinil o riso hostil
E seu poema a duras penas
Caiu
Reavivou
Sorriu
Enfeitiçou
Nas montanhas do vale do pensamento
E por aquela tatuagem em vão
O suor na boca ao relento
E todo aquele vinho no chão
Perfume?
A vontade no intimo dela
O silencio e o desejo na cama
O inseguro numa chama de vela
E a sensibilidade de quem não ama
Estrada
Despedida
Neruda
Partida
De você...
Escondeu
Relaxou
Desapareceu
Um mote glote poste
Morada nua rasgada
De vinil o riso hostil
E seu poema a duras penas
Caiu
Reavivou
Sorriu
Enfeitiçou
Nas montanhas do vale do pensamento
E por aquela tatuagem em vão
O suor na boca ao relento
E todo aquele vinho no chão
Perfume?
A vontade no intimo dela
O silencio e o desejo na cama
O inseguro numa chama de vela
E a sensibilidade de quem não ama
Estrada
Despedida
Neruda
Partida
De você...
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Noites com chuva. Noite com lua.
Era ele um lobo
Um lobo era ele
Ele era um lobo?
O tão desconhecido sempre sido, e sempre você
Os cabelos, o gosto do impalpável
A lembrança de um acaso
O Lobo
O Cordeiro
O Desejo
Era ela um cordeiro
Um cordeiro era ela
Ela era um cordeiro?
A vontade de sentir seu paladar
O cheiro de fumaça intragavel
A lua que inspira o imaginável
Eram eles um desejo
Um desejo eram eles
Eles eram um desejo?
A pele arde, o desejo queima
A imaginação transcende
A alma grita
(THORtura) Me deixa te ter nem que seja antes de eu acordar...
Era ele um lobo
Um cordeiro era ela
Eles eram um desejo!
Um lobo era ele
Ele era um lobo?
O tão desconhecido sempre sido, e sempre você
Os cabelos, o gosto do impalpável
A lembrança de um acaso
O Lobo
O Cordeiro
O Desejo
Era ela um cordeiro
Um cordeiro era ela
Ela era um cordeiro?
A vontade de sentir seu paladar
O cheiro de fumaça intragavel
A lua que inspira o imaginável
Eram eles um desejo
Um desejo eram eles
Eles eram um desejo?
A pele arde, o desejo queima
A imaginação transcende
A alma grita
(THORtura) Me deixa te ter nem que seja antes de eu acordar...
Era ele um lobo
Um cordeiro era ela
Eles eram um desejo!
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