segunda-feira, 15 de abril de 2013

Com verdes vestes
Seus raios o levam
ao buraco negro e misterioso
cheio de pequenos pontos
, sementes vivas
Viva Vidas!
Paz interior,
de alma alva e doce
Me assustas! aterrorizante face em agonia.
Te escondes
em disfarces.
Descubro seu mel
Saboreio seu corpo e
me alimento com sua carne suculenta
Tua morte me faz viva
Sua supremacia derrotada
se curva
, ante minha fome
em deleite
És doce, és ácida
Conflituosa característica
Me instiga e satisfaz
Abusado fruto sumarento
Com nome imponente e firme
alastrou-se entre nós
por intimidade, grito e chamo-te para meu apreço:
Delicioso kiwi chinês. 

Me saio bem
no engodo de ser
, sendo a partida
o que me enreda
o ensejo.
Não faço alarde
, não me vês o pejo
há um adeus
em todos os meus beijos
sucinto entoo a mim
os acordes da estrada
anoitecem meus pensamentos
é noite cálida!
E sob esta lua
a ti se insinua-a dor
, vertigem aos passos da dança
, nutante fascínio
e ardor
, mas não! não hei de ser
 a ti aquilo pelo qual 
tu já não mais serás.
Meu quinhão é o todo -
meu ádito
, o Nada !

(Por L. Fernando Rintrah)