sábado, 1 de outubro de 2011

uma leve embriaguez na alma

uma,  duas, tres doses...

são doses de vida; aquelas que te dão rasteira, te fazem repensar sobre seus valores.
Estas chapam pra caraleo. Não são um porre qualquer, quem dera o fossem. São doses de realidade e estas, meu filho, estas são foda pra cacete.
Me permito usar a linguagem chula, quero os erros, as incoerencias... a embriaguez permite.
É melhor o vinho ao cotidiano.
Massacre.
Sarcasmo.
Um riso incogruente na sentança imutável de viver. Apenas viver. Esse é seu sacrifício.
E, ao mesmo tempo, é tão dialético - dar a vida pela morte. Eu me morro todos os dias, buscando viver.
Quero rasgar minha alma, assassinar a covardia e gritar a plenos pulmões: CARALEOOOOOOOOOOO.
Isso já é muita coisa: o falo do mundo, o pilar marculino. Que se foda o caraleo, eu quero alma e coração, poesia e perdão, quero consolo e desespero, vida de gente que sabe viver.
E o que é viver?
[Sub{ver}|(ter)me|]
Borboletas e minhocas nadam no intangivel imagético de uma massa amassada e compactada à um espaço de uma sacola e um laço de fita de cetim.
olhos embaralhados, cheiros fétidos, o calor penetrável e a vontade de afogar-me em um copo qualquer.
Alguem me tire do desespero, alguém me lance uma saída. Preciso de mais um trago.