quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Me deixa morrer comigo

Quando eu...
Quando abandonar meu cigarro,
Quando abandonar minha bebida,
Quando partir e deixar a mim mesma
Só quando a noite for sempre noite ou
o dia sempre dia
As compilações e aspirações do meu espirito desertarem
ou aquele beijo frio na face lânguidamente amarelada
Quando esquecer
Quando partir
Eu não sei...
Não entendo
Quando o quando for agora
e o amanhã for ontem
Onde termina o céu e começa o outro céu
Essa alma
Essa alma rasgada como uma fotografia que foi mal colada
A vóz de um mudo que grita a plenos pulmões para um surdo
Um aleijado de sentimento
Aquele rijo corpo vazio
Uma musica de notas vagas
O sorriso branco branco murmurando e enfeitiçando
Os olhos espelhos d'agua a se afogarem em si mesmos
E mesmo quando é quando
Quando o quando está num proximo distante adeus
E ainda o sussurro ecoa do quase quase morto
Na tentativa de você
Só quando deixar de existir o ultimo gole de folego
Só assim
Amanhã será outro dia

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Ana Só e Zé Zinho

Ana canta para a lua, canta, canta , canta Só
Procurando descobrir porque sua vida fez um nó
Cadê o Zé? Cadê o Zé? Onde estará esse Zé Zinho
Ele também está tão triste porque anda tão vazio

Ana com Zé e Zé com Ana
Desse amor ainda sai chama
Esse pranto ainda dá canto

Olhando pela janela procurando pela aurora
daquele amor tão bonito que um dia foi-se embora

A tristeza de Ana Só era como um espinho
Procurando, procurando para achar o seu Zé Zinho
Corra Ana Só deixe Só e seja Ana
Vá em busca de seu Zé
Pra que ninguém fique Só Zinho

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

As vezes acho que o que me falta é coragem para ser eu

Promiscuidade Intelectual

Eu quero foder com sua poesia
Me deixa chupar sua alma
Quero gozar com seus sentimentos
Vou ter um filho da puta paixão dos teus olhos
Te lamber as letras e masturbar seu espírito
Cair de boca na tua conversa
Ficar de quatro por teu suspiro
Me coma por tras do aparente
Enfie com tudo no meu peito
Que vou gemer meus prantos e trepar suas pinturas

Amortedobomsenso

Rir?
Tem gente que acha graça na des.graça
Que tragédia!
Sim, é puro sarcasmo
Aparente.mente a mente mente,
mas quem sente mesmo é a alma
Alma, Lama, Alam, Mala
Escarra tudo na minha cara
Quero conhecer o seu íntimo e vomitar seu tédio
Afiar-lhe os dentes e depurar seu espírito
Ama.dor de si mesmo
In.coerencia...que rima com demência
A.mor.te corroi seu pranto desatado na euforia da inércia trépidamente vívida
que insiste em bater na sua es.cara aberta e vulgar
Deixa isso pra lá, só estava mesmo aqui com meu cigarro aceso e meu copo cheio de angústias fermentadas e envelhecidas há pelo menos mais de 12 anos...
E agora?
Vá fazer as unhas !